O Menino Deus que tanta ternura e paz nos traz no Natal,
é o mesmo que disse
“Eu estava preso e vocês me visitaram”.
Para nós que fazemos a pastoral carcerária,
cada ida aos presídios,
é um profundo mergulho no mistério de um Deus
que se faz encarcerado nos encarcerados.
Em que pese o crime de quem está atrás das grades,
do cárcere também vem a profecia de Jesus de Nazaré
que grita aos homens e mulheres de boa vontade:
É justa nossa maneira de cuidar de quem está preso?
Qual a visão de pessoa humana e de sociedade correspondem as nossas práticas penitenciárias?
Que ideal de Justiça representam?
Que Justiça é esta que pune indiscriminadamente e quase sempre somente aqueles que pouco ou nada de bom receberam da vida?
Haveria outras respostas mais coerentes do ponto visto cristão, ao problema da criminalidade?
Estamos combatendo a criminalidade dentro de um quadro cultural adequado?
Qual a missão das Igrejas perante a injustiça institucionalizada no Sistema Judiciário e Penitenciário?
Estas e muitas outras
são as profecias
que a evangelização nos cárceres não pode calar
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