À Dilma o que é da Dilma; ao Serra o que é de Serra. Este, cria do FHC, a outra do próprio Lula. Nenhum dos dois com luz própria. O que me deixa perplexo não é isto. É que a enfadonha campanha eleitoral lnão passou de disse-me-disse e os insossos debates midiáticos não passaram da troca de farpas e da mesmice das promessas. Tudo com gosto de “déjà vu” ao longo dos oito anos de um e de outro.
Difícil para os menos avisados perceber por trás dos principais candidatos a contraposçaõ de projetos de Brasil nitadamente antagônicos, mesmo levando em conta as muitas ambiguidades neoloiberais do governo Lula que não podem minimizar a novidadee das políticas sociais.
Nem Dilma nem Serra pareciam interessados em levar a confrontação por esse caminho. Nem tampouco o próprio Plínio, de lucidez impressionante, foi capaz de ir além dos surrados chavões socialistas.
Difícil para os menos avisados perceber por trás dos principais candidatos a contraposçaõ de projetos de Brasil nitadamente antagônicos, mesmo levando em conta as muitas ambiguidades neoloiberais do governo Lula que não podem minimizar a novidadee das políticas sociais.
Nem Dilma nem Serra pareciam interessados em levar a confrontação por esse caminho. Nem tampouco o próprio Plínio, de lucidez impressionante, foi capaz de ir além dos surrados chavões socialistas.
E a Marina? Sem desmerecer a surpreendente arrancada final com o saldo de quase vinte milhões de votos, ela também com demonstrou pouco cacife para fazer a diferença a não ser o contraponto de sua impressionante postura ética e moral. Além do mais, qual é o projeto de Brasil do Partido Verde ?
Neste vazio de projetos partidários-populares para o Brasil que queremos, sobrou muito fôlego para esquecer o debate político e enveredar pelos caminhos das calúnias sem provas contundentes, dos ataques pessoais destemperados e do fundamentalismo religioso bem ao gosto das novas cristandades. As questões macro da política nacional e internacional foram atropeladas pela inquisição da doutrina moral desta ou daquela igreja. Terreno fértil para todo tipo de moralismo hipócrita e prato cheio para a grande mídia sempre mais hábil no jogo do vale tudo.
Sem isso, estaríamos hoje ensaiando um segundo turno?
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