terça-feira, 2 de novembro de 2010

ajoelhou, tem que rezar

Confesso que, domingo à noite, estava torcendo por um discurso bem carregado de emoção e embevecido pela tão suada vitória. Acabei estranhando, mesmo sem ficar decepcionado com o primeiro discurso de Dilma Presidenta à Nação. Palavras comedidas, tom sério, quase frio. Não é costume nos palanques vitóriosos, no meio tanta militância exaltada. Acabei me rendendo. Afinal, Dilma Roussdeff, a primeira mulher a governar o Brasil após a princeza Isabel - lá vãos uns  duzentos anos - tem cosciência consciência de que a vitória nas urnas não garante, por si só, o sucesso do mandato.Uns trechos bem significativos:

“Registro aqui outro compromisso com meu país: valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.
 Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.
 Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto...
Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da Presidência da República...
É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo.
Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.
Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo.
Ela é um chamado à Nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem”.

A bola é sua Presidenta. O Brasil tem que continuar ganhando. Um beijo. Por que não!

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