Notas igrejeiras
* De tanto uso e abuso do nome de Deus ao longo da mais estúpida campanha eleitoral da história, quase viro atéu. Hije não tenho dúvidas: a Voz do Povo é somente a voz do povo e nada mais. Palmas par o povo!
* Ainda bem que nos discursos de ontem à noite, Serra e Dilma deixaram o bom Deus de fora. Tanto ele que perdeu quanto ela que ganhou acharam por bem "não tomar o santo nome de Deus em vão". Nem para agradecer. Até que podiam ter pedido perdão a Ele.
* Andaram mexendo demais com São Francisco das Chagas de Canindé: viu no que deu? Dizem que praga de padre pega. Imagine se for de frade.
* Será que todo o católico que votou na Dilma vai ser escomungado mesmo? Cruzcredo! Sobraria muito pouco para dar conta do dízimo nas igrejas. .
* Depois que muitos ilustres representantes da igreja, católica e evangélica andaram metendo os pés pelas mãos, alguém tem que tirar a limpo "o que é de Cesar e o que é de Deus". Quem se candidata?
* Dá para entender o radicalismo do Plínio e da Marina. Afinal, ainda não se libertaram do DNA de antigos petistas igrejeiros.
* Fiquei feliz. Ontem a Marina fez questão de recomendar à Dilma que, para governar é preciso "a simplicidade das pombas e a sagacidade das serpentes". Pena que a Marina, no disse-me-disse do primeiro turno, não acessou o meu blog do dia 7 de outubro. Bem que eu queria lembrar à candidata do PV que enquanto à "simplicidade das pombas" ela tinha de sobra. Mas, para chegar à presidência, o que lhe faltava e - ainda lhe falta, - é a "sagacidade das serpentes". Quem sabe quatro anos bastem para fundar o PPP - Partido dos Políticos Puros. Não tá mais aqui quem falou!
* Ninguém perde por esperar....aguarde!
Marina não podia governar, tinha tão somente a simplicidade das pombas.
ResponderExcluirO perigo de ter os dois, Pe. Marcos, é o nosso constante, imperfeito e humano desejo de pender para um dos lados e, fatalmente, oferecer as pombas como alimento às cobras.