domingo, 9 de janeiro de 2011

Vaticano perde o monopólio da Teologia e esta ciência ganha espaço em centros acadêmicos laicos

Aqui vai um tiragosto para quem tiver paladar para tanto.É só o comecinho do artigo publicado no Jornal espanhol EL PAÍS, assinado por Juan G.Bedoya. A tradução é de  Luiz Roberto Mendes Gonçalves. Tendo ciência que milhares dos meus potenciais leitorers não gostam de artigos longos, quem quiser o artigo todo pode encontra-lo no site www.ecooos.org .
Ah! Será que não é tempo de LIBERTAR A TELOGIA das mordaças que tanto a empobrece até se tornar discurso insosso, como "sal que perdeu o sabor"?



A teologia, a disciplina acadêmica que já foi considerada a imperatriz das ciências, hoje parece encerrada em uma capela de catequistas que repetem o que o Vaticano decide a cada momento. É só uma aparência. Grandes pensadores cristãos produzem sua obra abrigados em centros universitários laicos, ou publicam em editoras livres do controle eclesiástico. Um exemplo é o teólogo suíço Hans Küng, especialista no Concílio Vaticano 2º junto com Joseph Ratzinger (hoje papa Bento 16). Execrado sem contemplações por Roma, que lhe retirou inclusive a categoria de "teólogo católico", Küng continua sendo uma referência mundial. No próximo mês de janeiro será investido doutor "honoris causa" pela Universidade à Distância (Uned), por proposta de sua Faculdade de Filosofia.

Na Espanha já funcionam uma dezena de centros superiores onde a teologia ou as ciências das religiões não têm qualquer odor eclesiástico. São cátedras criadas sem interferência religiosa e dirigidas por professores das próprias universidades. Entre outras, contam com centros desse tipo as Universidades Complutense e Carlos 3º (Madri), a Pablo de Olavide (Sevilha), Pompeu Fabra de Barcelona, Universidade de Valência e a cátedra de filosofia da religião e história das religiões na própria Uned... (continua, mas não aqui...)

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