quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Já viu ministro morrer na cadeia?


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem que “preferia morrer” a ficar preso no sistema penitenciário brasileiro. A afirmação foi feita durante almoço com grupo de empresários em um hotel no Brooklin, na zona sul de São Paulo. “Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer”, disse ministro. O ministro também classificou como “medievais” as condições das prisões brasileiras. “Quem cometeu crime pequeno sai de lá criminoso maior”, completou.

No encontro, organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) e que reuniu 300 empresários convidados por João Doria Jr., Cardozo também afirmou que o crescimento do crime organizado é possível apenas em associação com algum nível de corrupção no Estado. “Não existe crime organizado que cresça sem desmando, sem corrupção. A violência gerada por organizações criminosas dificilmente se enraíza sem um certo grau de corrupção no Estado. Isso não é no Brasil, é no mundo.”
                                                                   foto O Povo

Mensalão
O ex-presidente do PT José Genoino pode ser beneficiado pela falta de vagas no regime semiaberto do sistema penitenciário brasileiro. O revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, reconheceu ontem que é difícil encontrar vaga no semiaberto. Quando a vaga não existe, a jurisprudência garante ao condenado o direito ao regime aberto.  No julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que José Genoino foi o articulador político do esquema e, portanto, fixou para ele uma pena 6 anos e 11 meses em regime semiaberto pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. “Cansei, como juiz do Tribunal de Alçada Criminal, de conceder habeas corpus para que as pessoas cumpram no aberto”, afirmou Lewandowski. Ele disse que os condenados devem cumprir as penas próximos às famílias.

ENTENDA A NOTÍCIA

Se não houver vaga para Genoino no semiaberto, reservado a condenados a até 8 anos, é provável que fique fora da cadeia. Medidas preventivas devem ser usadas, como se apresentar à Justiça.

O POVO 14/11/2012


O ministro da Justiça falou
 o que todo o mundo já sabia. 
E agora José?


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