quarta-feira, 8 de março de 2017

... e para não esquecer as flores


Ao apagar das luzes do dia internacional da mulher permanece tristemente real a denúncia da diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno: “A violência é um mecanismo de resolução de conflitos'”.

Fazem eco as palavras da professora Maíra Kubik Mano da Universidade Federal da Bahia:  “O corpo da mulher continua sendo passível de ser agredido, porque é socialmente considerado público. Faz parte de uma lógica da divisão de tarefas, de trabalho”.

Os dados da Datafolha denunciam que, em 2016,  40% das mulheres com mais de 16 anos sofreram assédio dos mais variados tipos. Outras 36% (ou 20,4 milhões) foram alvo de comentários desrespeitosos ao andar na rua. As mulheres  fisicamente assediadas em transporte público  são 5,2 milhões (5%). Um detalhe: as principais vítimas têm entre 16 e 24 anos e de preferência negras.

Esses dados deixam claro que as políticas públicas para sanar essa vergonhosa realidade ainda são irrisórias e que continua ainda desafiador convencer o homem que o corpo da mulher pertence só a ela e homem algum tem direito de tocá-lo.

Por essas e outras razões: Vivam as Mulheres! 

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