Sempre bom retomar o fôlego e não deixar o baixo astral contagiar os primeiros dias do ano. Ofereço então a "profissão de esperança" do saudoso Cadeal Suenes, falecido em 1966, um dos baluartes do Concílio Vaticano II.
"Sou um homem de esperança, e não por razões humanas ou por otimismo natural, mas simplesmente porque eu acredito que o Espírito age na Igreja e no mundo, mesmo onde é ignorado.
Sou um homem de esperança porque acredito que o Espírito Santo é sempre Espírito Criador. Cada manhã ele dá, a quem a sabe acolher,uma nova liberdade e uma nova provisão de alegria e de confiança. Creio nas surpresas do Espírito Santo.
O Concílio foi uma e o Papa João também. Era algo que não
esperávamos. Quem ousaria dizer que a imaginação e o amor de Deus se esgotaram?
Esperar é um dever, não um luxo. Esperar não é sonhar. É o meio de transformar os sonhos em realidade. Felizes os que têm a audácia de sonhar e estão dispostos a pagar o preço para que seus sonhos se possam realizar na história dos homens. "
Cardeal Suenens*
Fonte: - http://www.padrescasados.org/archives/2595/ano-nuevo-fundamento-de-nuestra-esperanza/ - (Cardeal Suenens, Rumo a um Novo Pentecostes?, Bilbao, 1968).
Tradução: João Tavares
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