O engodo das privatizações
processo de privatização dos presídios no MA
Croqui do primeiro presídio de segurança máxima do maranhão |
Pasmem numero dois: até a presente data, desconheço outra reação a não ser o posicionamento sempre coerente da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Na opinião do seu advogado Diogo Cabral, como o poder punitivo do Estado não é delegável, a privatização dos presídios é inconstitucional. Além de não resolver a ressocialização dos apenados, diz ele, privilegia a barbárie e a corrupção do sistema.
Pasmem número três: a quem interessa esquecer tão de pressa o recente massacre de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus? Tampouco interessa lembrar que, até aqueles dias, o Compaj era gerido pela empresa privada Umanizzare, ironia do nome, e que tanto a Mídia quanto as autoridades responsabilizaram a empresa por não cumprir adequadamente o serviço contratado? O estado do Ceará bem conheceu, na década passada, o fracasso das ditas terceirizações ou cogestões ou privatizações (que diferença faz?!).
Voltarei quanto ante a este assunto que merece mais preocupação por parte da sociedade e menos ambiguidade e demagogia por parte dos gestores federais e estaduais. Aliás, sobre esse assunto a Pastoral Carcerária Nacional tem opinião bem fundamentada e comunga inteiramente com todos os signatários da Agenda Nacional Pelo Desencarceramento.
Veja a diretriz N° 8 da referida Agenda.
http://carceraria.org.br/
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